9 de novembro de 2009

FIB 2009 - FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA DE BRASÍLIA

FIB 2009


FESTIVAL INTERNACIONAL DE MÚSICA DE BRASÍLIA

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA – DE 10 A 20 DE NOVEMBRO DE 2009



Arnaldo Antunes, Luiz Melodia, Móveis Coloniais de Acaju dividem o palco com grandes nomes da música francesa, em shows gratuitos, na parceria do FIB com o projeto Station Brésil



Um dos eventos mais aguardados do calendário cultural-educativo do Distrito Federal realiza sua quarta edição, de 09 a 20 de novembro, em diversos espaços da Universidade de Brasília. Neste ano da França no Brasil, o FIB promete marcar a história da cidade: aliado ao projeto Station Brésil (que será realizado em várias cidades brasileiras), o FIB vai oferecer shows com alguns dos nomes mais representativos da cena musical brasileira. Arnaldo Antunes, Edgard Scandurra, Luiz Melodia, Ana Cañas e as bandas Isca de Polícia e Móveis Coloniais de Acaju dividem o palco com premiados artistas franceses, considerados nomes de ponta da música francesa contemporânea, como Bertignac, Spleen e Jeanne Cherhal. O melhor disso tudo: serão shows gratuitos.



PROGRAMAÇÃO DE SHOWS STATION BRÉSIL



Local: Centro Comunitário da UnB (Universidade de Brasília, Campus Darcy Ribeiro, L4 Norte)



Dia 10/11 (terça), às 19h - ENTRADA FRANCA

Spleen + Banda Isca de Polícia

Bertignac + Arnaldo Antunes e Edgard Escandurra

Jeanne Cherhal + Luiz Melodia



Dia 11/11 (quarta), às 19h - ENTRADA FRANCA

Sandra Nkaké + Ana Cañas

Thierry Stremler + Móveis Coloniais de Acaju



PROGRAMAÇÃO EDUCATIVA



O FIB realizará diversas oficinas, todas gratuitas, ao longo de dez dias de programação (9-20/Novembro). Oficinas de Inclusão Digital na Educação Integral, Musicoterapia, BIT BOX (Técnica para HipHop), Capacitação do CEAC, entre outras atividades dedicadas tanto a professores quanto alunos e também à comunidade em geral. Informações completas e inscrições gratuitas no site http://vivacultura.ning.com.







Conheça um pouco dos ARTISTAS CONVIDADOS....



DA FRANÇA



BERTIGNAC

Considerado o padrinho da nova cena musical francesa, Louis Bertignac produziu e fez os arranjos do bem-sucedido álbum “Quelqu'un m'a dit” - de sua ex-namorada e hoje primeira-dama da França, Carla Bruni, que vendeu mais de 2 milhões de cópias . O ex-guitarrista da banda de rock Téléphone lançou em 2005 o segundo disco em carreira solo:

“Longtemps”. Nele, Bertignac não perde de vista suas raízes roqueiras (de ídolos como Led Zepellin, Rolling Stones e Jimmi Hendrix), mas passa também pelo folk, pela balada e pelo blues.

http://www.bertignac.com/



JEANNE CHERHAL

Premiada em 2005 como artista revelação no Victoires de la Musique (um dos principais concursos de música na França), Jeanne é uma das cantoras com melhor performance de palco da sua geração. Ela já vendeu 100 mil discos nos dez anos de uma carreira que construiu ouvindo de Björk e Tori Amos a Sonic Youth. Nos shows, destacam-se as atuações de Jeanne ao piano, tocando baixo, e seu vocal evidentemente pop. Muitas de suas letras detalham as minúcias da vida cotidiana com sensibilidade e inteligência.

http://www.myspace.com/jeannecherhal



SANDRA NKAKÉ

Nascida na República dos Camarões, a cantora de 35 anos tem uma voz potente, assim como seu corpo e temperamento. Sua musicalidade vem do folk, soul, jazz, hip-hop, flamenco, de Jeff Buckley a Miles Davis e também Nina Simone, Joni Mitchell, Aretha Franklin, Björk e Bonnie Raitt. Em seu primeiro álbum, “Mansaadi”, Sandra Nkaké canta em inglês e francês, como na regravação da música “La Mauvaise Réputation”, do francês Georges Brassens. Em Sandra, nada é como parece ser: apesar de ser catalogada como cantora de soul e rhtyhm n’ blues, ela é plenamente capaz de apresentar timbres dignos das maiores cantoras de ópera.

http://www.sandrankake.com/



SPLEEN

O mais novo dos artistas franceses no festival, Spleen navega entre o blues e o hip hop, cantando em inglês ou francês. No seu segundo álbum, “Comme un enfant”, de 2008, o artista compõe como uma criança, escrevendo letras com palavras simples e sentimentos profundos. Spleen fala sobre seus relacionamentos amorosos e sua paixão pela música,

adaptando sua voz de acordo com os temas, combinando tons agudos e suaves. Suas melodias são relaxantes e, ao mesmo tempo, empolgantes.

http://spleenspace.artistes.universalmusic.fr/



THIERRY STREMLER

Já descrito como um dândi lúdico de elegância desajeitada, Thierry Stremler é eclético e compõe baladas sentimentais, músicas de protesto e canções yé yé (estilo dos anos 1960), sempre pop, com lindas melodias. Suas principais influências são: Beatles, Police, Nirvana, Lou Reed,Charles Aznavour, Chet Baker, entre outros. A veia artística do cantor o levou a fazer teatro e a compôr músicas para intérpretes diferentes, como Françoise Hardy. “Je suis Votre Homme” é o nome de seu terceiro disco solo, de 2007.

http://www.myspace.com/thierrystremler





DO BRASIL



ANA CAÑAS

Depois de dois anos desde a estreia de seu primeiro disco, Ana desafia a mesmice em “Hein?”: 12 faixas em que a ela se inspira no rock para cantar e compôr (muitas das músicas do novo trabalho foram feitas em parceria com Arnaldo Antunes e com o produtor Liminha). De alma Black e coração blue, a jovem cantora que apareceu cantando standards do jazz na noite paulista foi recebida de braços abertos por artistas da música popular. Munida de um violão, Ana Cañas agora mostra sua versatilidade compondo rocks de letras vertiginosas.

http://www.anacanas.com/



ARNALDO ANTUNES E EDGARDD SCANDURRA

Ao longo de 10 anos, a parceria originou este show conjunto, onde há canções como “Música para Ouvir”, do álbum “Um Som” (1998), de Arnaldo Antunes, e “O Buraco do Espelho”, trilha sonora do filme Bicho de Sete Cabeças (2001), de Laís Bodanzky. Além disso, eles mostram seus trabalhos individuais: Antunes está em turnê com “Iê Iê Iê”, que mostra a interpretação do cantor para o rock dos anos 60 dos Beatles e da Jovem Guarda, com incursões pelo samba e pelo forró, devidamente eletrizados pela guitarra de Scandurra. Este, por sua vez, vem arriscando mudanças do rock para a música eletrônica desde o CD “Amor Incondicional”.

http://www.arnaldoantunes.com.br/ e http://Edgarddscandurra.uol.com.br/



BANDA ISCA DE POLÍCIA

Formada por Suzana Salles, Vange Milliet, Paulo Lepetit, Bocato, Marco Costa e Luiz Chagas, a banda foi a primeira a acompanhar o compositor, cantor, instrumentista, arranjador e produtor musical Itamar Assumpção em shows e na gravação de seus discos. Até o final de 2009, eles têm programada a participação em shows em comemoração aos 30 anos do Teatro Lira Paulistana e em um projeto na Funarte sobre a Vanguarda Paulista, entre outros. A banda Isca de Polícia gravará em 2010 um disco com composições inéditas de Itamar Assumpção, a ser lançado dentro do projeto “Caixa preta”, pelos selo SESC, e, em seguida, seguirá em turnê de divulgação do novo trabalho. No Festival Station Brésil, a banda apresentará músicas que são muito conhecidas do fiel público de Itamar Assumpção e da Banda Isca de Polícia, como: “Beijo na Boca”, “Embalos”, “Fico Louco”, “Nego Dito” e “Dor Elegante”.



LUIZ MELODIA

Em seu novo CD, “Estação Melodia”, o carioca Luiz Melodia mostra seu primeiro trabalho essencialmente como intéprete. Ele busca, sem firulas ou intervenções modernosas, potencializar os sentidos da palavra cantada, debruçando-se sobre o samba das décadas de 30, 40 e 50. A assinatura que o cantor imprime à canções é tão particular que perpassa

a nítida impressão de co-autoria.

http://www.luizmelodia.com.br/



MÓVEIS COLONIAIS DE ACAJU

Considerada por muitos a mais importante banda independente do Brasil, Móveis Coloniais de Acaju fez, em 2008, uma turnê de seis shows pela Europa. Os novos ares ajudaram os brasilienses, que misturam rock e ska, com influências musicais do leste europeu e de música popular brasileira, a fechar o repertório do segundo disco, “C_mpl_te”. As 12 faixas do álbum destacam a união, o trabalho em grupo e a consolidação da identidade sonora da banda.


http://www.moveiscoloniaisdeacaju.com.br

15 de outubro de 2009

Aulas de canto com Paula Nunes

Se você sempre teve vontade de cantar, ESSA É A OPORTUNIDADE de aprender com uma excelente profissional.

Paula Nunes é formada em Música pela Universidade de Brasília e, atualmente, faz mestrado nessa instituição. Já se apresentou nas principais casas de shows e teatros de Brasília e, em 2007, lançou seu primeiro CD, muito elogiado pela crítica.

Acesse o site de Paula Nunes e conheça mais sobre o trabalho dessa artista: www.myspace.com/paulanunes

Conteúdo das aulas: técnica vocal popular e erudita, respiração, expressão vocal e corporal, interpretação pessoal, repertório, técnicas de gravação em estúdio, uso do microfone, domínio de palco e público.

Investimento:

1 Aula Avulsa R$ 60,00

4 Aulas no mês (1 por semana) R$ 200,00

Telefone para contato: (61) 9277-0077


E-mail: paula.nunes@hotmail.com

6 de outubro de 2009

Workshop MÚSICA E TECNOLOGIA

Workshop  MÚSICA E TECNOLOGIA

Os Poderosos recursos da gravação digital na atualidade.

Dia: 07/10/09
Horário: 17:00
Local: Auditório do Departamento de Música da UNB
Palestrante: João Ricardo Denicol

Oferecimento: CAPITAL Studio e Centro Musical TOQUE DE CLASSE


21 de setembro de 2009

Porão do Rock 2009 in review


Como era de se esperar, Brasília vive novamente o espetáculo que é o Porão do Rock. E nesta edição, a mais popular de todas, um espetáculo de rock gratuito do tamanho que a população do DF merece há muito tempo. Como nem tudo é perfeito, principalmente numa cidade que vem ganhando proporções metropolitanas a cada dia que passa, cambistas estavam fazendo a festa na rua vendendo passes para a área VIP.
Quem foi no primeiro dia teve oportunidade ímpar de ver um festival com o que há de melhor do rock brasileiro, do porte de Angra e Sepultura, além da fúria do Cachorro Grande com os caras do som.
O segundo dia esteve mais para um resumo do livro "O Diário da Turma" do Paulo Marchetti do que pra qualquer outra coisa. Os brasilienses maiores de trinta tiveram o privilégio de ter um revival de algumas das melhores bandas das décadas de 80/90 como Escola de Escândalo, Detrito Federal, Legião, Plebe, Little Quail e Raimundos.
O que mais chamou a atenção, em primeiro lugar, foi o entrosamento do Sylvio com o Geruza e o Balé no Escola de Escândalo, fazendo uma apresentação por muitos comentada melhor que o original. Pontos altos da loooonga noite (Rafael Cury e Móveis Coloniais de Acaju que o digam), tirando umas catadas medonhas o Paralamas do Sucesso fez um grande show, seguido da grande atração da noite, um tributo super bem bolado ao ícone do rock de brasília Legião Urbana. Com as participações do Philippe Seabra, Paralamas e Lôro Jones, e com a voz de Tony Platão fizeram um espetáculo de cair o queixo, demonstrando que o Dado Villa Lobos e o Bonfá estão na melhor forma.
Não pode deixar de ser comentado aqui o sucesso do Little Quail & The Mad Birds, com a performance do Bacalhau, que a cada dia que passa está mais monstro na batera. Aliás, a única banda antiga que se apresentou na formação original. Ponto pra eles que eles merecem!
Numa visão objetiva do conteúdo, foi um show cheio de saudosismo, principalmente pela falta do Fejão e do Renato Russo, que foram os artistas principais da noite, no final das contas. Outra personalidade que fez falta foi o Rodolfo dos Raimundos, apesar do Digão ter mandado muito bem nos vocais.
Já no formato, a montagem dos palcos do Pílulas ficou com o acesso meio prejudicado em relação ao palco principal. Era uma caminhada muito longa entre os dois e quem tocou no Pílulas com certeza deve ter se sentido prejudicado por isso.
No quesito som, quem foi pra área Vip (feliz de quem não saiu surdo ou com os ouvidos apitando) teve de aguentar os picos de 140 decibéis bem medidos na área frontal do palco. Se deu bem quem foi lá pro povão e ouviu o som super bem equilibrado que estava lá, ainda por cima pagando um real a menos na cerveja.
Também não pode deixar de ser dito, que na apresentação de domingo, os horários deveriam ser cumpridos à risca ou então terem sido reprogramados para evitar o fim de festa sem graça que teve o evento, às quatro e meia da madrugada, com uma audiência miserável só dos fãs de fato do Rafael Cury e dos Móveis Coloniais de Acaju, que encerrou o evento no início da chuva forte que passou o dia inteiro se armando. Segunda-feira é dia de branco e muito pouca gente tem o privilégio de poder ficar até uma hora dessas na rua. Além disso, a operação desmanche que se iniciou depois do show dos Raimundos aliada ao cansaço dos técnicos e da platéia, deixou um fim de festa bastante baixo astral. Um festival histórico como essa edição do Porão do Rock merecia terminar com foguetórios e pedidos insistentes de bis.
De qualquer maneira, apesar desses detalhes mencionados, foi a melhor edição do Porão do Rock.

Cinema na Embaixada da Alemanha - Filme "LAST TO KNOW"



Toda ultima quinta-feira do mês, é apresentando um filme na sala de cinema da Embaixada da Alemanha.
Nesta mês de setembro, dia 24, as 19h, será exibido o Filme "O último a saber" - "Last to Know"

O documentário revela a desconhecida história da "Freikauf", operação de compra de prisioneiros políticos da Alemanha Oriental pela Alemanha ocidental. A direção é de Marc Bauder e Dörte Franke e será exibido com legandas em português.

Bom descobrir novos espaços culturais. Cheguem cedo para garantir lugar.

11 de setembro de 2009

1º Encontro de bateristas e Percussionistas do DF




1º- Encontro de Bateristas e Percussionistas do Distrito Federal
– Do Popular ao Erudito -

Realização: Tokata Instituto de Música - 516 Sul - Asa Sul - http://www.tokata.com.br/
O evento reunirá nomes de destaque da região, com a participação de Músicos Independentes e Grupos.

Do Jazz ao Maracatu, vários músicos convidados se apresentarão, tendo como destaque alguns nomes da Escola de Música de Brasília, entre eles o Grupo Percussividade, com direção de Denilson Bianchine e Wellington Vidal, e do Intituto Tokata, o Percussionista Edson Quesada e o Baterista Adriel Sorriso.

A proposta do evento é a apresentação performática. A configuração do evento será feita através de apresentações instrumentais solo, duetos e grupos percussivos.

Será no dia 15 de setembro, no Sesc Estação 504 - Asa Sul, às 19:30 hs.

O evento tem duração prevista de 2 horas e não têm fins lucrativos, o objetivo é reunir músicos com estilos distintos e criar em Brasília a cultura de encontros de músicos fora de ambientes de WORKSHOPS.

Convidado Especial

• Baterista Guilherme Santana
Gostariamos de destacar que o Capital Stúdio está patrocinando o Evento, bem como terá o Baterista João Ricardo Denicol, fazendo uma participação especial.
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA E ÓPERA ESTÚDIO APRESENTAM:
ÓPERA NA CAESB - UMA NOITE DE GALADIAS
11 E 12 DE SETEMBRO DE 2009
ÀS 20 HORA
Programa imperdível para os amantes da Ópera.


Sópera "La Serva Padrona" de G. B. Pergolesiópera, "L'Elisir D'amore" (Cortina Lírica - Ato 1, Cena 1) de G. Donizettiópera e "O Telefone" de G. C. Menotti

ENTRADA FRANCA

Local: Espaço Cultural da Caesb - Teatro Águas Claras
Endereço: Av. Sibipiruna lotes 13/21 - Águas Claras

FICHA TÉCNICA

Direção Geral: Profa. Irene Bentley
Direção Musical: Profa. Vânia Marise
Direção Cênica: Bruno Mendonça
Direção de Cenografia e Figurino: Samara Doria
Direção de Produção: Raphael Freitas


ÓPERA "THE TELEPHONE"
Uma comédia de Gian Carlo Menotti, com tradução e adaptação para o português por Janette Dornelles e pelo Professor Francisco Frias. Participação especial do o barítono Wellington Barros interpretando "Ben".
*PROFA. JANETTE DORNELLAS* - LUCY*
WELLINGTON BARROS - BEN
VÂNIA MARISE - PIANO
**professora convidada do CEP-EMB (Escola de Música de Brasília)*
Para conhecer a Professora JANETTE DORNELLAS, acesse o site www.janettedornella s.mus.br(criador do site: DANKS - Daniel Sarkis - www.mandragora. mus.br)"

ÓPERA "LA SERVA PADRONA"

BRUNO RESENDE - UBERTO
AMANDA MIRANDA - SERPINA
ROGÉRIO HOLANDA - VESPONE
VÂNIA MARISE - PIANO

ÓPERA "L'ELISR D'AMORE"

CHRISTIANE DANTAS - GIANNETTA
RAPHAEL FREITAS - NEMORINO
GABRIELA DOURADO - ADINA
CORO LÍRICO DO ÓPERA ESTÚDIO
VÂNIA MARISE - PIANO

12 de agosto de 2009

Tomaz Jr.: Caem as máscaras e as ilusões

Para pensar, refletir e debater... Acho que é uma discussão de interessa a todos.

Ainda não tenho um conhecimento amplo e opinião formada a respeito e, exatamente por isso gostaria de debater a respeito.

Dri Michels

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Tomaz Jr.: Caem as máscaras e as ilusões


11 de Agosto de 2009 - 20h42


Conferência de Comunicação: caem as máscaras e as ilusões


Alguns atores políticos do campo da comunicação acreditam firmemente que a presença das empresas vai conferir uma legitimidade maior, especial, à 1ª Conferência Nacional de Comunicação.

Por Rogério Tomaz Jr.*, no Observatório do Direito à Comunicação, via Vermelho

Outros chegam a embarcar no discurso pseudonacionalista de instituições que, sem exceção, sempre defenderam — e contribuíram ativamente com — a política entreguista de todas as riquezas do Brasil ao capital estrangeiro, vigente sem restrições até 2002.

E ainda há quem creia ser politicamente viável e concretamente possível se chegar a consensos — leia-se: conciliação — com os (tu)barões da mídia que permitam ganhos reais para a sociedade na luta para a democratização da comunicação.

Estas três idéias estão permeadas por graves equívocos conceituais e políticos.

Na dimensão conceitual, há uma grande dose de incompreensão acerca do instrumento no qual consiste uma conferência: sua forma, seus fundamentos, seus limites e suas potencialidades. Muitos atores sequer conseguem discernir entre os papéis e atribuições do Estado e da sociedade (nos seus diversos segmentos) na construção do processo.

Os erros nas formulações — sobretudo no terreno da estratégia e tática — e ações políticas são apenas a conseqüência prática dos lapsos conceituais.

Voltando às idéias que motivaram o presente texto, em primeiro lugar, o que garante a legitimidade de uma conferência setorial — um instrumento de democracia direta e participativa muito peculiar do Brasil — é a conjugação da forma de construção (transparente, aberta, horizontal e capilarizada) do processo com a presença ativa da sociedade, esta sim, razão maior e demandadora e destinatária primordial dos meios e fins deste processo.

Vale dizer que mesmo conferências setoriais convocadas apenas pelo Legislativo — caso de muitas conferências de direitos humanos e de educação e cultura — não foram ilegítimas pela ausência formal do Executivo. A presença deste, no entanto, se justifica pela (possibilidade de) maior efetividade nos desdobramentos das conferências.

No caso da Conferência de Comunicação, a participação de um setor que é fundado na lógica do lucro — frontalmente oposta à lógica da democracia e do interesse público — pode, respeitadas certas condições, qualificar o processo e fortalecer a eficácia do momento pós-conferência, o que não significa, de modo algum, ampliar a sua legitimidade. O vigor social e a validade política desse tipo de instrumento são conferidos justamente — em medida mais do que suficiente — por aqueles setores que reivindicam maior participação e poder de decisão.

A participação do empresariado é bem-vinda, sem dúvida. No entanto, jamais será condicionante da legitimidade de um instrumento que foi reclamado e conquistado exatamente para dar voz e vez a quem as tem negada pela hegemonia do capital, tanto nos vários entes do Estado quanto, sobretudo, nos meios de comunicação que se dizem defensores da liberdade de expressão para o conjunto da sociedade.

Os artífices do grande capital têm acesso direto, privilegiado e irrestrito ao Estado. No caso da comunicação, as empresas que historicamente controlam o setor possuem um representante dileto ocupando o principal posto da área no governo federal. Além disso, podem se reunir, a qualquer momento e sem qualquer óbice, com outros membros do primeiro escalão e mesmo com o Presidente da República. Só a ingenuidade — ou a predisposição para a conciliação indolor, mas inócua — justificaria a (suposta) crença de que os empresários participariam da Conferência Nacional de Comunicação movidos por sentimentos e objetivos democráticos.

Diante dessa constatação, o atual momento — dominado pela postura chantagista de parte do empresariado e, com isso, aberto a um possível golpe contra a Conferência, visando deslegitimá-la politicamente e evitar que seus resultados sejam acolhidos de bom grado pelo poder público — revela o tamanho do equívoco em que consistiram os insistentes esforços despedidos pelo campo popular-democrático da sociedade civil para incluir os empresários na construção do processo.

Uma coisa seria o governo convidar e buscar envolver os empresários da comunicação. Outra coisa foi uma certa ilusão — que acabou prevalecendo — entre as entidades e movimentos da sociedade civil de que eles não iriam sabotar um processo que se coloca explicitamente na contramão de seus interesses. O ônus dessa miragem é coletivo, sem dúvida, mas espera-se que sirva de lição para outras batalhas.

Em segundo lugar, o discurso de “defesa dos interesses nacionais”, especialmente por parte das emissoras de rádio e TV, é tão sólido quanto um castelo de cartas em meio a uma tempestade.

Os grupos que se autodefinem como guardiões da democracia brasileira são os mesmos que pediram, apoiaram, legitimaram e sustentaram o Golpe de 1964. E, antes disso, já haviam atuado de forma unificada na rejeição à criação da Petrobrás, mesma empresa que hoje querem desacreditar (perante a sociedade brasileira) e enfraquecer (no cenário internacional) no preciso momento em que ela encara o seu maior desafio — que coincide com a maior possibilidade de salto econômico que o Brasil poderá dar em toda sua história.

Estas empresas, que disseminam o preconceito e a violência simbólica contra os movimentos sindicais e sociais e chamam de “ditabranda” o regime de terror de Estado vigente por mais de duas décadas em nosso país, são as mesmas que atuaram sistematicamente a favor de projetos conservadores-entreguistas em absolutamente todas as eleições presidenciais desde 1989 e não têm qualquer pudor de acusar de terroristas aqueles lutadores que ousaram empunhar armas para resistir aos governos ilegítimos e tiranos que assaltaram a Nação a partir de 1964. Sem falar no grupo hegemônico do setor, que boicotou as Diretas Já! em 1984 e se envolveu diretamente em inúmeras tentativas de fraudes em eleições ao longo das últimas décadas.

Sobretudo, estas empresas são as mesmas que desrespeitam sistematicamente a Constituição e inúmeras normas jurídicas do país, no tocante ao monopólio e oligopólio na comunicação, no controle de concessões de rádio e TV por parlamentares, na asfixia da veiculação e da produção audiovisual regional e independente, entre muitas outras irregularidades.

Por fim, a ideia — percebida claramente nas entrelinhas do discurso de alguns atores — de que a conferência seria, na essência, uma grande mesa de diálogo com o empresariado e o governo, de modo a apontar diretrizes “possíveis” e “viáveis” para fazer avançar a comunicação no Brasil, se mostrou equivocada desde as primeiras reuniões da Comissão Organizadora Nacional. As máscaras caíram cedo.

Nem mesmo o princípio básico de participação majoritária da sociedade — excetuando-se os entes do Estado e os representantes do mercado — é aceito pelos empresários. Estes, com flertes positivos do governo, têm dado sinalizações de que irão exigir, para confirmarem sua participação, uma composição equivalente aos setores não empresariais — na proporção 40/40, restando 20% ao poder público — no universo de delegados para a conferência. Caso isso se confirme, a 1ª Conferência Nacional de Comunicação conseguirá a proeza de superar até mesmo o Congresso Nacional — que já é uma anomalia e uma ilegalidade — na super-representatividade de empresários da comunicação em relação ao conjunto da população brasileira.

Se ainda restava dúvida em alguns atores quanto à impossibilidade de conciliação com as empresas, a postura dos representantes destas na Comissão Organizadora deve ter apagado qualquer vã ilusão.

Na realidade, as conferências são arenas públicas de acirrada disputa de projetos e de concepções acerca dos temas em questão. O rebaixamento ou “recuo tático”, a priori, do programa das entidades é uma premissa que não precisa ser aplicada, visto que os resultados das conferências precisarão passar, obrigatoriamente, pelos filtros do Legislativo e do Executivo antes de se tornarem objetos palpáveis na realidade cotidiana. Aí, sim, neste campo da representatividade, com os seus ônus e bônus inerentes, o pragmatismo e a lógica da conciliação prevalecem e se traduzem na forma de leis, regulamentos, programas e outras categorias de políticas públicas.

Portanto, nenhum recuo e nenhuma concessão aos (tu)barões da mídia na 1ª Conferência Nacional de Comunicação! A participação política — além de ser a concretização do princípio da soberania popular que dá vigor a qualquer democracia — é um direito sagrado da sociedade e uma obrigação do Estado. Se as empresas de comunicação se dispuserem a participar da Conferência, sem impor condições ou desvirtuar a sua natureza, excelente. Caso contrário, sigamos em frente. O que não falta é trabalho a ser feito.


*Rogério Tomaz Jr. é jornalista, integrante do Intervozes — Coletivo Brasil de Comunicação Social e da Comissão de Liberdade de Expressão do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal

4 de agosto de 2009

Encontro Preparatório para a II Conferência Distrital de Cultura

Encontro Preparatório para a II Conferência Distrital de Cultura

No dia 5/8/2009, às 9h, na Sala Martins Penna do Teatro Nacional acontecerá o Encontro Preparatório para realização da II Conferência Distrital de Cultura, que se realizará nos dias 17 e 18 de outubro, no Auditório do Museu Nacional.

O Encontro servirá para que os segmentos culturais organizados do DF, Gerentes Regionais de Cultura, Conselhos Regionais de Cultura, associações, ONG`s e movimentos culturais conheçam a proposta da Conferência e as datas das seis Conferências Inter-regionais, que elegerão os delegados para a II Conferência Distrital de Cultura, que é etapa integrante da II Conferência Nacional de Cultura.

A Comissão Organizadora da Conferência Distrital de Cultura é composta por representantes da Secretaria de Cultura, Fórum de Cultura do DF e Entorno, Universidade de Brasília e Funarte Brasília.

A Conferência Nacional de Cultura tem a coordenação da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura (SAI/MinC) e contará com apoio de uma Comissão Organizadora Nacional e um Comitê Executivo, que serão instituídos e terão como membros representantes das secretarias e vinculadas do MinC, CNPC, órgãos e instituições parceiros convidados.

Os principais temas a serem desenvolvidos estão apoiados em cinco eixos:

1)Produção Simbólica e Diversidade Cultural, focado na produção de arte, promoção de diálogos interculturais, formação no campo da cultura e democratização da informação;
2)Cultura, Cidade e Cidadania, voltado às cidades como espaço de produção, intervenção e trocas culturais, garantia de direitos e acesso a bens culturais;
3)Cultura e Desenvolvimento Sustentável, que discutirá a importância estratégica da cultura no processo de desenvolvimento;
4)Cultura e Economia Criativa, que abordará a economia como estratégia de desenvolvimento; e
5)Gestão e Institucionalidade da Cultura, que visa o fortalecimento da ação do Estado e da participação social no campo da cultura.

No DF também serão abordados os seguintes eixos temáticos:

Cultura e Diversidades: étnica, de gênero, racial, orientação sexual e religiosa e
Cultura e Educação.

Outras informações podem ser obtidas nos endereços conferenciadistritaldf.ning.com/ e blogs.cultura.gov.br/cnc/.

30 de julho de 2009

VONTADE

Comparamos a mente humana – espelho vivo da consciência lúcida – a um grande escritório, subdividido em diversas seções de serviço.
Aí possuímos o Departamento do Desejo, em que operam os propósitos e as aspirações, acalentando o estímulo ao trabalho; o Departamento da Inteligência, dilatando os patrimônios da evolução e da cultura; o Departamento da Imaginação, amealhando as riquezas do ideal e da sensibilidade; o Departamento da Memória, arquivando as súmulas da experiência, e outros, ainda, que definem os investimentos da alma.
Acima de todos eles, porém, surge o Gabinete da Vontade.
A Vontade é a gerência esclarecida e vigilante, governando todos os setores da ação mental.
A Divina Providência concedeu-a por auréola luminosa à razão, depois da laboriosa e multimilenária viagem do ser pelas províncias obscuras do instinto.
Para considerar-lhe a importância, basta lembrar que ela é o leme de todos os tipos de força incorporados ao nosso conhecimento.
A eletricidade é energia dinâmica.
O magnetismo é energia estática.
O pensamento é força eletromagnética.
Pensamento, eletricidade e magnetismo conjugam-se em todas as manifestações da Vida Universal, criando gravitação e afinidade, assimilação e desassimilação, nos campos múltiplos da forma que servem à romagem do espírito para as Metas Supremas, traçadas pelo Plano Divino.
A Vontade, contudo, é o impacto determinante.
Nela dispomos do botão poderoso que decide o movimento ou a inércia da máquina.
O cérebro é o dínamo que produz a energia mental, segundo a capacidade de reflexão que lhe é própria, no entanto, na Vontade temos o controle que a dirige nesse ou naquele rumo, estabelecendo causas que comandam os problemas do destino.
Sem ela, o Desejo pode comprar ao engano aflitivos séculos de reparação e sofrimento, a Inteligência pode aprisionar-se na enxovia da criminalidade, a Imaginação pode gerar perigosos monstros na sombra, e a Memória, não obstante fiel à sua função de registradora, conforme a destinação que a Natureza lhe assinala, pode cair em deplorável relaxamento.
Só a Vontade é suficiente forte para sustentar a harmonia do espírito.
Em verdade, ela não consegue impedir a reflexão mental, quando se trate da conexão entre os semelhantes, porque a sintonia constitui lei inderrogável, mas pode impor o jugo da disciplina sobre os elementos que administra, de modo a mantê-los coesos na corrente do bem.


Texto do livro “Pensamento e Vida” – Emmanuel / Francisco Cândido Xavier

Programa Papa-Pilhas



Entenda as discussões entre Brasil e Paraguai sobre Itaipu

Interessante essa matéria, despertou meu interesse de entender e conhecer melhor a questão da Usina de ITAIPU

DRI

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Entenda as discussões entre Brasil e Paraguai sobre ItaipuFabrícia Peixoto
Da BBC Brasil em Brasília

Mudança no acordo de Itaipu foi bandeira de campanha de Lugo
A usina hidrelétrica de Itaipu será o principal assunto da reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu colega paraguaio, Fernando Lugo, nesta quinta-feira, em Brasília.

O governo paraguaio quer mudanças no acordo sobre a usina, que pertence aos dois países. Uma das reivindicações é de que o Brasil pague mais pela energia que compra do país vizinho.

Além disso, o Paraguai também quer o direito de vender livremente, a preço de mercado, a energia a que tem direito.

Nos últimos dois meses, o governo brasileiro vem discutindo, informalmente, algumas contrapropostas com o lado paraguaio. Uma delas prevê linhas de financiamento, via BNDES, no valor de US$ 1,5 bilhão, que seriam usadas em obras de infraestrutura no país vizinho.

O governo paraguaio considerou "insuficientes" as propostas apresentadas até o momento pelo governo brasileiro. Caberá agora ao presidente Lula conversar pessoalmente com Lugo sobre o futuro da parceria na usina hidrelétrica.

Criada em 1973, a usina é considerada a maior do mundo em termos de energia gerada e abastece 20% do território brasileiro. No Paraguai, Itaipu gera 90% do que é consumido.

Entenda o que está em jogo nas discussões sobre a usina de Itaipu:

O que é a Usina de Itaipu?

Localizada no Rio Paraná, na fronteira entre Brasil e Paraguai, a usina hidrelétrica de Itaipu foi criada em 1973, mas apenas em 1984 começou efetivamente a gerar energia. É considerada a maior hidrelétrica do mundo, em termos de energia gerada.

Os governos do Paraguai e do Brasil são os dois sócios da empresa, com participações iguais. Quando o tratado foi assinado, ficou acertado que cada país ficaria responsável por 50% do capital inicial (US$ 50 milhões para cada).

O Paraguai, no entanto, não tinha recursos financeiros para isso. A saída foi pegar o dinheiro emprestado com o Brasil, não só para o capital inicial, mas também para outros investimentos, na medida em que o empreendimento era executado. O resultado é uma dívida de US$ 18 bilhões, a ser paga até 2023.

Isso faz do Brasil dono da empresa?

Não. A usina pertence aos dois países. Brasil e Paraguai têm direito, cada um, a 50% da energia gerada. A empresa tem também duas diretorias, uma de cada lado da fronteira.

No entanto, como o Brasil foi o país que efetivamente pagou pelo projeto, os dois governos concordaram, na época, que o Brasil teria certas preferências.

Uma delas diz respeito à energia excedente. O Paraguai tem direito a 50% da energia gerada, mas como não precisa de todo esse montante, acaba usando apenas 5%. O tratado diz que o restante (no caso, 45%) deve ser vendido obrigatoriamente à Eletrobrás, a preço de custo.

Por que o Paraguai se sente prejudicado?

O governo paraguaio questiona uma série de pontos do acordo sobre Itaipu. O país vizinho quer o direito de vender sua parte para quem quiser, da forma como quiser. O argumento é de que o Brasil "paga pouco" pela energia, e que outros compradores estariam dispostos a pagar o preço de mercado.

O Brasil paga ao Paraguai US$ 45,31 por megawatt-hora (MWh). No entanto, desse valor, o Paraguai recebe efetivamente US$ 2,81. A diferença (de US$ 42,5) é retida pelo governo brasileiro, como abatimento da dívida.

O que diz o governo brasileiro?

O governo brasileiro tem se mostrado contrário à possibilidade de o Paraguai vender livremente a energia a que tem direito. Um dos argumentos é de que a regra faz parte do tratado e que, para mudar o documento, seria preciso a aprovação do Congresso Nacional.

Além disso, o Brasil precisaria dessa energia para consumo geral.

Sobre o valor pago ao Paraguai, o governo brasileiro discorda de que seja "pouco". Para isso, compara o valor da energia de Itaipu com o de outros projetos. As usinas do Rio Madeira, quando estiverem prontas, vão oferecer energia a R$ 71 (cerca de US$ 33) - valor "ainda menor" do que o de Itaipu.

O governo brasileiro está disposto a fazer alguma concessão?

Durante as conversas extra-oficiais, o governo brasileiro sinalizou com algumas ofertas. A idéia central é de permitir que o Paraguai use mais a energia a que tem direito.

Para isso, o governo propôs novas linhas de financiamento ao país vizinho, no valor de US 1,5 bilhão. O capital seria empregado em obras de infraestrutura, ampliando a necessidade de uso energético.

O governo brasileiro estaria também aberto a um reajuste no valor pago pela cota paraguaia, passando dos atuais US$ 45 para algo em torno de US$ 47.

Apesar das intensas negociações nos últimos meses, a palavra final sobre a proposta será dada pelo presidente Lula.

Por que as discussões sobre Itaipu ganharam força agora?

A usina hidrelétrica de Itaipu é extremamente importante nas discussões econômicas e políticas no Paraguai.

A usina responde por 90% de toda a energia usada pelo país. Quando a dívida for quitada, em 2023, Itaipu estará valendo, de acordo com estimativas, cerca de US$ 60 bilhões - quase três vezes o PIB paraguaio.

O assunto foi a principal bandeira da campanha de Lugo à Presidência do Paraguai, quando prometeu brigar por um acordo "mais justo" com o Brasil.

A avaliação do governo brasileiro é de que Lugo precisa "entregar o que prometeu". A questão ganhou ainda maior importância diante do momento delicado pelo qual passa o presidente paraguaio, envolvido em escândalos de paternidade.

28 de julho de 2009

A Medical/Psychologic-Spiritist View of Depression

Workshop on Spiritism - A Medical/Psychologic-Spiritist View of Depression, by Vanessa
Anseloni. Baltimore-MD, USA

Look at:

http://www.tvcei.com/portal/index.php/canal5/316-video-033

24 de julho de 2009

Marreco´s Fest 2009







Ante tarde do que nunca COMENTAR...

Esse ano Marreco se superou na produção do Marreco´s Fest 2009. Foram 02 palcos com a mesma infra-estrutura – sem discriminação, todos, Bandas locais, nacionais e internacionais gozaram da mesma qualidade - e com atrações como Strikemaster (México), Omen (EUA) e Steve Grimmett (GRA).
Outra novidade da festa foi a o recolhimento de alimentos que foram posteriormente doados à Casa Transitória de Brasília.

Quer saber mais e conhecer a história do Festival? Acesse www.marrecosfest.com.br

Transportando do site para o blog, segue a descrição das bandas OMEN E Steve Grimmett:

OMEN

"Durante a Idade Média, o Mundo foi palco de inúmeras guerras, e mesmo depois de algumas batalhas vencidas, inclusive, contra o câncer que levou o vocalista J.D. Kimball para terras jamais cavalgadas. O OMEN, se manteve firme erguendo a bandeira do mais puro metal nos riffs medievais do seu guitarrista Kenny Powell. Esta banda é um marco na história da gravadora independente metal blade que elevou estes norte-americanos a milionésia potência do metal estadunidense, e principalmente, do metal épico. A força nas letras retratam histórias de reis e rainhas em castelos inimagináveis, bárbaros poderosos em batalhas sangrentas e segue a mesma temática dos conterrâneos do Manowar. O reinado do Omen, permanece desde o Battle Cry, primeiro registro de 1984, até o mais recente álbum Eternal Black Dawn, que mesmo após algumas baixas, os mantêm vivos nesta infinita trajetória. Longa vida aos guerreiros do Metal e que a batalha dure por mais cem anos.”

by Lelo Nirvana

STEVE GRIMMETT - vocalista da banda Grim Reaper

"Quando o Marreco me pediu pra falar desse fantástico vocalista, eu pensei comigo mesmo: O que falar da voz, quando a voz fala por si mesma. "Steve Grimmett é uma das vozes mais brilhantes da NWOBHM", segundo palavras do próprio Paul Di'anno que nos disse isso pessoalmente. De volta aos metálicos anos 80, ainda hoje, emociona ouvir os 3 petardos do Grim Reaper na voz desse gigante. Ultimamente, Brasília tem recebido ótimas atrações internacionais de grandes nomes do metal mundial, mas Steve Grimmett está muito acima disso tudo. Ele é um capítulo vivo do próprio Heavy Metal, vísivel em cada gota do sangue que corre em suas veias. Desde sua primeira aparição na banda Medusa até os recentes trabalhos da SGB, passando por momentos importantíssimos no Onslaught e Lionsheart, ele sempre colocou sua excelente técnica vocal em adesivas melodias que não saem da nossas cabeças e ao vivo poderão estourar os seus miolos. Para os iniciados que sabem do que eu estou falando: Rock you to hell, para os principiantes que vão ter a oportunidade ímpar de assistir ao mestre, SEE YOU IN HELL, MY FRIEND.”

by Lelo Nirvana

Saiba mais:
http://en.wikipedia.org/wiki/Steve_Grimmett
http://www.stevegrimmett.co.uk/
http://www.myspace.com/thestevegrimmettbandgrimreaper

Grande Show para pouca estrutura : C.J.RAMONES







Voltando ao assunto, quem sofreu com isso? Nós, os fãs, óbvio.
Quem nunca sonhou em estar num show do Ramones? Qualquer amante do rock and roll, com certeza desejou, mas no Brasil? È galera, tivemos que esperar muito tempo por esse momento. Mas valeu a pena aguardar e sonhar. C.J Ramones montou uma excelente banda para reviver Ramones e o show foi ótimo, uma nostalgia e uma novidade para os novos fãs do Rock and Roll. Meu filho de 19 anos, por exemplo, e seus amigos ficaram maravilhados, quem estava lá via a quantidade de cabeças jovens quicando na frente do palco, igual há 20 anos atrás.
Infelizmente não tivemos uma infra-estrutura de acordo com a ocasião. O palco montado foi o mesmo que festas amadoras usam em Brasília. O show bombou, claro, RAMONES. Para poder ter o vídeo postado no blog, foi um sacrifício. Estive em alguns shows esse ano e que tiveram uma estrutura muito boa, tirando a do Iron Maiden, que o palco era mais baixo que os utilizados pelo Porão do Rock. Quem pagou na época R$ 150,00, mal conseguiu ver. ( O ingresso mais caro do Brasil e a pior infra-estrutura. Não esqueço um pessoal que veio de Cuiabá e ficou super arrependido de não ter ido para o Rio. Se alguém viu o show numa boa, foi os abençoados que tinham R$ 300, 00 para pagar – triste episódio para um pais que o salário mínimo é R$ 480,00 e ainda por cima para ver num estádio, em pé, na próxima vez vou assistir em pé, mas no Rio ou em Sampa.). Agora, justiça seja feita, temos boas produções em Brasília, amadurecendo, mas temos e podemos visualizar isso nos Shows que tivemos, como o do Heaven and Hell, Slim Jim, e os que ocorreram no Marrecos Fest. Foram bons e até acessível para quem esta andando de bengala por um tempo, como eu hahahaha. Está ai outro problema que temos que discutir afinal quem anda de cadeiras de rodas, muletas, bengalas não poder ser loucos por assistir um show de Rock and Roll? Porque as produções não reservam espaço para esse pessoal? Isso seria um grande exemplo de cidadania.

Independente de qualquer dos problemas citados, temos que agradecer por trazerem C.J.RAMONES, a iniciativa já é um bom começo.

“Depois de longo e tenebroso inverno, consegui sentar e escrever...Esse negócio de blog dá um trabalhão, mas é legal!”

10 de julho de 2009

Grande Show de Slim Jim Phanton na noite Brasiliense










Na ultima sexta, 03/07/09, um dos ícones do Rock and Roll do MUNDO esteve em Brasília fazendo um grande show na festa Horrorbilly Fest, no Mercado Alternativo, ao lado do Camping Show. Trouxe com ele o guitarrista Jimmy Rip, que já tocou com Jerry Lee Lewis, Debbie Harry, Mick Jagger e Tom Verlaine, entre muitos outros, e o baixista Nixxx, da banda argentina Motorama.

Infelizmente, pela má divulgação, não tivemos forte presença do público e muito menos uma cobertura decente da Imprensa, como merecia a ocasião. Tenho certeza que no Festival de Inverno, onde tocaram algumas Bandas Brasileiras, a cobertura foi total, isso é típico de Brasília. Não consigo entender certas coisas e surge a pergunta: Porque não deram a cobertura decente nos dois eventos? Brasília tem condições e precisa assumir sua responsabilidade, não basta apenas ter o título de Capital do Rock. Não digo que Ultraje a Rigor, entre outras bandas não mereciam o grande destaque que tiveram, até porque o Ultraje faz parte da história do Rock and Roll do Brasil, mas a oportunidade de ter SLIM JIM Phantom, ex baterista do Stray Cats aqui, é raro. Que impressão será que levou SLIM JIM PHANTOM de Brasília???

Detalhe: O Ecade estava presente no evento.

Esse nova-iorquino foi quem difundiu, junto com Brian Setzer e Lee Rocker, o movimento “neo-rockabilly” no começo dos anos 1980. São mas de mais de 25 anos de trabalho e milhões de disco vendidos no mundo inteiro junto ao STRAY CATS. Hoje, alem dos projetos que tem participado como esse que o trouxe a Brasília, comanda um clube noturno em Hollywood, o CAT CLUB.

Mas, voltando ao assunto, uma vergonha esse episódio que vivenciamos em Brasília.
Eu, por exemplo, só fiquei sabendo do show porque recebo a revista on-line da Dynamite.
Na verdade, SORTE MINHA :-)
Duas bandas brasilenses abriram o show, Os Dinamites e Sapatos Bicolores. Excelentes Bandas, mas gostaria de dar destaque aos DINAMITES, que realmente contagiou o público.

9 de julho de 2009

"ESCATO(ECO)LÓGICA - POESIA"

Recebi esse poema hoje e resolvi compartilhar.... muito legal!

Abraços

Adriane

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"ESCATO(ECO)LÓGICA - POESIA"


Por Alguma Razão Qualquer
Abelhas Sugam as Flores.
Que Brotam de Galhos Fracos ou Fortes,
Sustentados Por Troncos Rijos....ou Nem Tanto.
Plantados no Solo Seco, Agreste, Úmido, Arenoso....ou Lodo.

Por Alguma Razão Qualquer
Formigas Cavam Buracos.
em Troncos, em Rochas, no Morro.....ou Num Tijolo.
Dividindo o Espaço, Com Cupins, Lesmas...ou Brotoejas.
Abrindo Canais Que Alimentam de Maneira Descontinua,
O Campo, A Colina, A Montanha....ou A Ravina.

Por Alguma Razão Qualquer
Lobos Caçam em Grupos,
e Tigres São Solitários.
Porcos Chafurdam na Lama,
Salmões Acasalam no Raso.
Ursos Ocupam o Planeta Sem Serem Domesticados,

Por Alguma Razão Qualquer,
Tempestades Refrigeram o Planeta,
Vulcões o Alimentam e Furacões o Lavam.
Os Pólos São Gelados e os Desertos Áridos.
As Florestas Úmidas e Pântanos Alagados.

Sem Qualquer Razão Alguma,
Extinguimos o Tylacino, o Auroque e Agora o Prateado Golfinho.
Queimamos Florestas, Invadimos Oceanos,
Explodimos Cavernas, Mudamos Curso de Rio.

Daqui a Alguns Séculos,
Quando Seres de Outras Paragens
(pois eles existem e virão),
Observarem o Planeta ao Longe;
Outrora Verde Azulado, a Beirão da Extinção.
Tentarão Entender o Ocorrido.
Como Foi Possível Um Sistema,
Tão Perfeito e Complexo Ser Destruído.
Chegarão a Conclusão de Que Foi....
Sem Nenhuma Razão Qualquer.


Cariùá - TaTaRaNa



http://www.cariua.com

2 de julho de 2009

Vocês sabem o que é mutação do gene para o fator 5 de Leiden ?

Também não sabia, até minha mãe ter esse problema e a familia inteira ter que fazer o exame para verificar se era portador.

O fator 5 é um cofator importante na ativação da trombina, portanto, fundamental na formação da rede de fibrina que compõe o coágulo. O fator 5 é ativado a Va que se liga a receptores específicos na superfície de plaquetas; o complexo, junto com o fator Xa, executem a transformação da protrombina em trombina. A trombina é fundamental no processo de ativação da fibrina e posterior formação do coágulo.
A trombina exerce também um papel importante na regulação do processo de coagulação. Combinada com a trombomodulina, presente na superfície da célula endotelial, converte proteína C em Proteína C ativada (Proteína Ca). O cofator proteína S junto com a proteína Ca degrada o fator Va (Fator V de Leiden ativado) e VIIIa limitando a atividade destes dois fatores na cascata, diminuíndo assim a produção de trombina e, consequentemente, a coagulação.
Nos casos em que há mutação no gene do fator 5, a proteína C fica impossibilitada de se ligar e clivar o fator 5 deixando assim de exercer seu papel regulador. Em consequência há aumento da formação de trombina e da coagulação levando a uma chance aumentada de se formar trombos.

Quando é indicado fazer esse exame para verificar se é portador?

Este exame diagnóstico pode ser indicado nos casos de :

Pacientes com trombose venosa
Pacientes com restrição de crescimento intra-uterino, deslocamento da placenta, pré-eclampsia, trombose pós-parto e perdas fetais repetidas
Pacientes com história familiar ou pessoal de tromboembolismo
Pacientes que fazem ou farão uso de pílulas anticoncepcionais
Pacientes em terapia de reposição hormonal para menopausa.

Fonte: Vida Central de Diagnósticos

Baterista original do Stray Cats Toca amanhã em Brasília - OBA!!!!!

















































Slim Jim, baterista original da banda norte-americana de rockabilly Stray Cats, fará uma turnê pelo Brasil no comecinho de julho.

O músico, que se apresenta como Slim Jim Phantom, vem acompanhado pelo guitarrista Jimmy Rip (que já tocou com Mick Jagger, Jerry Lee Lewis e Debbie Harry) e pelo baixista Nixxx (da banda argentina Motorama).

03/07 – BrasíliaLocal: Mercado AlternativoAbertura: Os Dinamites e Sapatos BicoloresHorário: 22hInfo: (61) 3481-8101 - 3425-3300

Biografia “Stray Cats”

O Stray Cats foi criado em 1979 pelos amigos Lee Rocker (baixo), Brian Setzer (guitarra e vocal) e Slim Jim Phantom (bateria) em Nova York. Eles estavam dispostos a reviver a música dos anos 50 e 60 e logo tomaram a decisão de mudar para Londres, onde o Rockabilly começava a renascer. Em apenas três meses na cidade, eles conheceram o produtor Dave Edmunds, que conseguiu um contrato com a Arista Records.

O grupo lançou o primeiro álbum, “Stray Cats”, em 1981, somente na Europa. A música “Runaway Boys” foi o primeiro ‘hit’ e chegou à nova posição das paradas britânicas. Mas foi com “Rock This Town” que o grupo estourou naquele ano. O segundo disco, “Gonna Ball”, saiu no mesmo ano, mas não repetiu o sucesso do primeiro e foi muito criticado pela imprensa. Durante 1982, eles fizeram uma turnê pela Europa e Japão, além de abrir os shows dos Rolling Stones. O grupo decidiu, então, voltar para os Estados Unidos, já que nenhum dos discos saiu por lá.

De volta pra casa, eles fecharam um contrato com a EMI e lançaram, em 1982, “Built for Speed”. O disco era uma compilação das melhores músicas dos dois primeiros. Com os vídeo clipes de “Rock This Town” e “Stray Cat Strut”, as canções chegaram ao Top 10 no país. Eles tocaram em 55 cidades durante os dois meses de turnê. O sucesso foi confirmado com o álbum “Rant ‘N’ Rave”, em 1984, embalado pela faixa “(She’s) Sexy + 17”.

No final daquele ano, o grupo enfrentou conflitos entre os integrantes e decidiu parar. Jim e Lee juntaram-se ao guitarrista Earl Slick e gravaram um disco como Phantom Rocker & Slick. Já Brian, lançou o primeiro disco solo. Dois anos depois, o grupo voltou a ser reunir, mas continuou com os projetos paralelos, o que diminuiu o ritmo do Stray Cats. Em 1986, saiu “Rock Therapy”, uma coletânea de covers de rock. Mais uma parada para outros projetos e três anos depois, foi a vez de “Blast Off!”, que foi seguido por uma turnê.

Fora da EMI, o grupo voltou a trabalhar com Dave Edmunds. Em 1994, eles lançaram “Choo Choo Hot Fish”, que chamou mais atenção que os dois últimos discos. O título foi dado em homenagem a um restaurante perto do estúdio de gravação que eles freqüentavam. No ano seguinte, o grupo lançou o que seria o último disco, “Original Cool”, com regravações dos sucessos do rock. Até hoje eles se reúnem periodicamente para realizar alguns shows, mas sem gravar.


Slim Jim Phantom, nome de batismo James McDonnell ( 20/05/61 ) baterista norte-americano de rockabilly, integrante da banda STRAY CATS. É famoso por tocar bateria de pé, segundo ele, teve essa idéia junto de seus companheiros do Stray Cats para criar algo inovador na banda


A biografia em ingles - fonte site oficial:
Slim Jim Phantom has secured his place as a true rock n roll icon. As the legendary drummer for the Stray Cats Phantom, alongside band mates Brian Setzer and Lee Rocker, spearheaded the neo-rockabilly movement of the early 80s. With a love for 50s rock n roll the Stray Cats took inspiration from the bygone era and mixed with their youthful energy and aggression produced the updated hard-edged rockabilly sound that saw them conquer London, Europe and later the US, gaining fans among the likes of Keith Richards, Mick Jagger and Robert Plant along the way.

Born in the Brooklyn Borough of New York City, Jim grew up listening to his parents’ jazz records and by the age of ten took up the drums. “To be honest I think the drums chose me, I can’t remember ever wanting to do anything else,” remembers Phantom. Immersing himself in the art of drumming and the world of music, Jim took lessons with Mousie Alexander (who played with Benny Goodman) which included the study of jazz and working through books by Jim Chapin and Ted Reed.

By the late 70s Jim was playing in bands with school friend and bassist Lee Rocker and they soon joined forces with guitarist Brian Setzer. The rest as they say is history. During downtime from the Stray Cats Jim has worked with some of the world’s top artists and has played a part in many successful groups; notably “Phantom, Rocker and Slick” featuring guitarist Earl Slick which produced two popular albums, “The Swing Cats” featuring guitar ace Danny B Harvey and “Dead Men Walking” an all-star affair which boasted original members of The Sex Pistols, The Cult and Big Country among the line-up. Jim also enjoyed a stint playing with The Killer, rock n roll originator, Jerry Lee Lewis.

Over 25 years and millions of record sales later and Slim Jim Phantom continues to inspire and excite audiences worldwide. With a sound, style and image that remains as fresh today as it ever was Phantom has cemented his place among rock royalty. Considered by many as the coolest drummer in rock n roll, Phantom’s influence is still clearly felt on today’s music scene with countless rockabilly drummers imitating his pioneering stand-up style.

Between tours Jim can often be found jamming with friends at the world famous “Cat Club” on Hollywood’s Sunset Strip, a nightclub that he owns and runs.
Summer 2008 saw Jim and the Stray Cats return for an extensive tour of Europe. In February 2009 the band head to Australia and New Zealand for the first time in 18 years - a tour eagerly anticipated by Australasian fans.

Jim also divides his time between his own explosive self-named roots-rock trio and “The Head Cat” starring Motorhead’s Lemmy Kilmister and Danny B Harvey. The latter is set to release a new record in 2009 and tours are likely for both bands.

In addition 2009 will see the launch of Slim Jim’s newest musical project “The Forgotten Saints”, a band co-founded with old friends, and former “Dead Men Walking” bandmates, Captain Sensible (The Damned) and Mike Peters (The Alarm). A changing guest role for a fourth band member will complete and add an exciting dimension to an already prodigious line-up. An album of original material penned by the band will be released in 2009 and “The Forgotten Saints” look forward to hitting the road as and when their respective schedules permit.

Bon Jovi grava com cantor exilado do Irã

Hellooooo pessoas...

Muito legal esse video e a iniciativa.

Dri Michels

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O cantor norte-americano Bon Jovi decidiu mostrar solidariedade ao povo iraniano, após a polêmica surgida devido à eleição no país.

Para demonstrar seu apoio, Bon Jovi gravou um cover de “Stand By Me”, de bem E. King, com o cantor Andy Madadian, exilado do Irã.

Na gravação, produzida por Don Was, os dois cantores alternam os idiomas.

Confira no seguinte link: http://www.youtube.com/watch?v=RASKaZFZtS8

Os camponeses, o Partido e a Guerrilha do Araguaia




1 DE JULHO DE 2009 - 16h34

Os camponeses, o Partido e a Guerrilha do Araguaia por Augusto Buonicore*

À Edite, Pedro Carretel, Alfredo, Luís Vieira, Juarez, Jair, Levy, Batista, Luíz Viola, Joaquim e Lourival – camponeses guerrilheiros mortos no Araguaia. Mártires do povo brasileiro.

O povo do Araguaia reunido dia 18 de junho deste

Nestas últimas semanas dois acontecimentos ajudaram a jogar mais luzes sobre o movimento guerrilheiro ocorrido na região do Araguaia entre 1972 e 1974. Um deles foi o julgamento do processo de anistia para os camponeses vitimados pela repressão policial-militar no período. O outro foi a abertura dos arquivos do famigerado major Curió, matéria publicada em “O Estado de São Paulo”.

Pelo menos duas novas informações vieram à tona sob fatos que já tínhamos fortes indícios que teriam ocorrido. A primeira delas diz respeito às execuções dos combatentes aprisionados. Agora temos um número mais exato delas. Foram revelados os nomes de mais 16 guerrilheiros friamente executados depois de terem sido presos e interrogados. Isso elevou o número para 41 pessoas assassinadas daquela maneira. O que não significa que outros tantos guerrilheiros não tenham sido imediatamente executados depois de presos em combate.

Através do Dossiê Curió tivemos maiores detalhes das atrocidades cometidas pelas Forças Armadas, como a cabeça decepada do líder estudantil Antônio Guilherme Ribas. No Araguaia ocorreu uma política de extermínio que lembrou muito o massacre ocorrido na guerra de Canudos. O fato de as informações terem sido dadas por um oficial do exército, diretamente envolvido na repressão, dá a eles um valor especial. Afinal, Curió é agora um réu confesso. Que a justiça brasileira faça a sua parte.

A segunda informação, trazida pelo julgamento e pelo dossiê Curió, se refere ao grau de participação dos camponeses na guerrilha. Desde a divulgação do Relatório de Ângelo Arroyo, sub-comandante da guerrilha que havia escapado do cerco do exército no início de 1974, ficamos sabendo da adesão de onze camponeses à luta armada e o apoio de 90% da população. A visita dos familiares dos guerrilheiros mortos à região em 1979 - e depois as inúmeras matérias jornalísticas e pesquisas acadêmicas – confirmaram a simpatia da população pelos jovens guerrilheiros. Muitos deles, como Osvaldão e Diná, viraram verdadeiras lendas populares.

Contudo, o temor de represálias por parte das Forças Armadas – recém saídas do poder – dificultou muito o desvendamento completo da relação estabelecida entre os camponeses e os guerrilheiros. Somente agora o medo parece se dissipar e a verdade surge com maior vigor.
Os últimos acontecimentos confirmaram o relatório Arroyo. Mais do que isso, eles nos dizem que a adesão dos camponeses foi maior do que se sabia até então. Segundo os documentos de Curió, o PCdoB teria recrutado para guerrilha 20 habitantes locais – e não 11 como se pensava. Segundo o “Estadão” o número de combatentes teria chegado a 98, que contavam com o apoio logístico de outros 158 moradores. Estes recebiam os guerrilheiros em suas casas, alimentava-os, avisava-os sobre a presença de tropas na região, recusavam-se a prestar informações ao Exército e defendiam a guerrilha em locais públicos. Um número menor chegou a fazer trabalho de espionagem, transmitir recados e até mesmo participar de pequenas ações militares.
A maioria desses apoiadores foi presa e barbaramente torturada. Cerca de dez camponeses morreram lutando ao lado da guerrilha – uma grande parte deles aprisionada e executada friamente. Por sinal, o primeiro prisioneiro assassinado pela repressão foi o barqueiro Lourival Paulino e Moura. Ele pertencia, segundo Curió, ao grupo de apoiadores fortes da guerrilha.

Araguaia: um foco?

No final da década de 1970 era predominante a opinião de que a Guerrilha do Araguaia havia sido mais uma tentativa – a última – de se implantar o foquismo no país. Mudava-se apenas o terreno principal no qual se daria a luta. Em vez de ser nas grandes cidades - onde haviam combatido o pessoal da VPR, ALN, MR-8 - a ação passaria a se desenvolver no campo.

A principal argumentação utilizada era que os guerrilheiros no Araguaia não teriam realizado um trabalho político prévio entre os camponeses e, assim, subestimado a necessidade da participação popular no processo revolucionário. Portanto, na prática, não teriam sido as ideias da Guerra Popular, defendidas pelos documentos oficiais do PCdoB, que teriam prevalecido e sim a “teoria” do foco, desenvolvida por Regis Debray. Recentes investigações demonstraram que esses críticos estavam errados. Quer no plano do esquema teórico quer do ponto de vista da prática, o que se tentou realizar no Araguaia foi algo bastante diferente das experiências tipicamente foquistas, como as realizadas pelos grupos armados urbanos e por Che Guevara na Bolívia entre 1966 e 1967. Talvez uma breve comparação entre a estratégia do Araguaia e a da guerrilha boliviana, um paradigma do método foquista numa área rural, possam elucidar as diferenças entre as duas concepções e métodos. Aqui não vai nenhum juízo de valor até porque os dois movimentos revolucionários, apesar de todo o heroísmo de seus participantes, foram derrotados.

O agrupamento guerrilheiro comandado por Che, por exemplo, era composto de muitas pessoas que não conheciam bem o terreno e a população onde atuavam – várias delas nem ao menos eram bolivianas. Uma de suas grandes preocupações era de não serem avistadas pelos moradores locais. Não houve qualquer trabalho social ou político antes - ou mesmo depois - de iniciada a luta armada. Esta começou apenas quatro meses após a sua chegada na área. Por fim, não tinham ligações sólidas com o Partido Comunista ou outra organização política revolucionária que pudesse expandir ou dar repercussão nacional ao movimento. Em certo sentido, a guerrilha substituía o partido.

O PCdoB, dentro da esquerda revolucionária brasileira, foi o maior crítico das teorias e métodos foquistas. No principal documento sobre o problema da luta armada – “Guerra Popular: Caminho da Luta Armada no Brasil” – afirmou: “A teoria do foco conduz à renúncia do trabalho entre as massas e não confia na capacidade desta de assimilar as ideias revolucionárias e de se lançarem à luta (...). A concepção do foco nega a necessidade do Partido e defende que o grupo armado é vanguarda política da revolução”.

Pelo contrário, a teoria da Guerra Popular exigiria “que os combatentes tivessem forjado sólidos vínculos com as massas da região e soubessem formular suas reivindicações, conhecessem perfeitamente o terreno em que fossem atuar e que este, por suas condições geográficas, fosse favorável às forças revolucionárias e desfavorável às do inimigo”. Foi essa – e não outra - concepção que norteou a montagem e o desenvolvimento da Guerrilha do Araguaia.

Os militantes do PCdoB começaram a chegar na região em 1966 – cerca de seis anos antes da eclosão do conflito. Imediatamente foram se integrando à população local, como posseiros, pequenos comerciantes etc. Não procuraram construir uma vida apartada da comunidade onde atuavam. Diante da impossibilidade de desenvolver uma ação abertamente política, realizaram inúmeros trabalhos sociais. Constituíram-se em verdadeiros exemplos para aquele povo. Somente isso explica o carinho depositado neles.

Depois de atacados pelo exército e iniciada a resistência armada – foi disso que se tratou – os guerrilheiros iniciaram um amplo trabalho político. Criaram uma organização de massa e de frente-única: a União pela Liberdade e Democracia do Povo (ULDP). Os seus vinte e sete pontos programáticos tinham em conta as reivindicações mais sentidas da população local. Chegaram a ser constituídos treze núcleos da ULDP com dezenas de participantes. Tentou-se, ainda que com pequeno sucesso, incorporar esses moradores à guerrilha. Portanto, nada estava mais distante de uma política tipicamente foquista que a experiência desenvolvida no Araguaia.

Naqueles anos, a maior influência no interior do PCdoB era o maoismo. A própria opção pelo esquema da Guerra Popular prolongada demonstra isso. Contudo, mesmo em relação às teses chinesas a concepção que norteou a construção da Guerrilha do Araguaia tem uma importante nuance: apesar de afirmar que o terreno principal da revolução brasileira era o interior do país, não apregoou o cerco das cidades pelo campo. Também não houve o abandono do trabalho político nos principais centros urbanos. Nesse período, por exemplo, o Partido passou a ser majoritário no interior da UNE clandestina e organizou a União da Juventude Patriótica (UJP), que chegou a ter cerca de 300 integrantes no Rio de Janeiro. A grande maioria dos militantes do Partido permaneceu nas cidades. Apenas um pequeno número de pessoas – não superior a 20% dos seus efetivos - foi deslocado para o trabalho de preparação da luta armada no campo.

Guerrilhas em tempos sombrios

Por outro lado, não quero dizer que a teoria da Guerra Popular Prolongada, ainda que mitigada, tenha sido a concepção e a forma de luta mais adequadas às condições do Brasil no início da década de 1970. Com toda certeza não foram. O principal erro, talvez, tenha sido absolutizar um modelo de revolução e tentar aplicá-lo em condições muito diferentes de onde havia sido originalmente formulado: China e Vietnã. Estes eram países marcadamente agrários, coloniais (ou semi-coloniais) e tinham parte de seus territórios ocupados militarmente por potências imperialistas. Pelo contrário, na segunda metade da década de 1960, o Brasil já era um país capitalista de médio porte e com uma classe operária numerosa. Chegamos a ser a 8ª potência do mundo e, embora dependentes, estávamos longe da condição de colônia.

Existia, também, uma visão imprecisa sobre a correlação de forças existente no país no início dos anos 1970. Acreditava-se que a ditadura militar era um regime em desagregação e que estávamos às vésperas de uma nova ascensão do movimento democrático e popular. Não se captava as consequências sociais e políticas do chamado Milagre Econômico (1969-1974) e sua capacidade de ganhar amplos setores das camadas médias urbanas – um dos pivôs da crise do regime ocorrida em 1968 – e neutralizar parcelas importantes da própria classe operária. Lula, recentemente, chegou a afirmar que se tivesse havido eleições diretas em 1970, Médici possivelmente teria ganhado com folga. Tese questionável, mas que reflete o espírito de um operário médio paulista naquela época. A dura repressão política e o rápido crescimento econômico (ainda que excludente) criaram uma situação extremamente desfavorável para as forças oposicionistas e, principalmente, para o desenvolvimento da “guerra de guerrilhas”. Entre 1974 e 1975, com o início da crise econômica, a “abertura política”, o crescimento das forças democráticas e populares, especialmente do movimento operário, os comunistas foram obrigados a mudar sua estratégia revolucionária.

O PCdoB, por exemplo, abandonou muitas das ideia presentes no documento “Guerra Popular: caminho da luta armada no Brasil”, rompendo com os modelos rígidos de revolução. A partir de então indicaria a necessidade da combinação dialética entre múltiplas formas de luta (pacíficas e não-pacíficas), que poderiam se dar em diferentes cenários (campo e cidade) dependendo das correlações de forças existentes e das experiências acumuladas pelo povo brasileiro. A revolução, como diria Mariátegui, não seria “decalque nem cópia e sim criação heróica das massas”. A Guerrilha do Araguaia, com seus acertos e erros, decididamente, contribuiu nesse longo processo de aprendizagem.

Veja a matéria sobre o Dossiê do Curió

http://www.aleac.ac.gov.br/aleac/edvaldomagalhaes/index.php?option=com_content&task=view&id=1305&Itemid=2
http://www.estadao.com.br/especiais/com-arquivo-curio-araguaia-ganha-nova-versao,63173.htm

Sobre o julgamento dos camponeses do Araguaia

http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=58577

Leia outros artigos do autor:

Em Defesa do Araguaiahttp://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=17243

A Guerrilha do Araguaia renasce a cada diahttp://www.blogger.com/


*Augusto Buonicore, Historiador, mestre em ciência política pela Unicamp